Sujeito Cindido

By: Dra. Monique Nascimento
  • Summary

  • Podcast dedicado a refletir sobre questões relacionadas às subjetividades, trabalho e outras questões relacionadas à cultura, sendo apresentado por Monique Nascimento. Monique Nascimento é doutora e mestra pela Universidade Federal de Santa Catarina, psicanalista e pesquisadora.
    Dra. Monique Nascimento
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Episodes
  • Perspectivas em Cena - O que leva alguém a um psicanalista? - Convidado Leandro dos Santos
    Dec 27 2023

    Quando as coisas parecem não se encaixar, a vida aparenta não fluir e, especialmente, alguns sinais de um mal-estar bem especifico começam a surgir, daí nasce a ideia de buscar por esse tratamento bem particular, no qual a palavra é privilegiada, ou seja, vai-se ao analista para falar, para colocar em palavras o que aflige qualquer ser humano. Comumente as queixas iniciais se derivam de dificuldades no amor ou no trabalho, ainda que as vezes elas surjam nos dois campos. Os psicanalistas Leandro dos Santos e Monique Nascimento, a partir de suas experiências clínicas, falam sobre as principais razões pelas quais as pessoas têm batido na porta dos seus consultórios. Convidado: Leandro dos Santos - Psicanalista, mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (2011).

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    1 hr and 2 mins
  • Perspectivas em Cena - Autolesão e Psicanálise: Dados, teoria e manejo - Convidada Thais Leite | Psicanalista e psicóloga
    Sep 28 2023

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência é caracterizada como uso intencional de força física ou de poder, através de ameaça ou da prática da violência em si, contra si ou contra um outro, que resulta em sofrimento, morte, dor, danos psicológicos, dentre outras consequências.


    Neste grande contexto em que se insere a violência, há o auto abuso, caracterizado por atos violentos contra si, sendo a automutilação um de seus exemplos. Em uma compreensão próxima da psicanálise, é possível que se entenda a autolesão como algo relacionado com a produção de atos que produzem respostas contra a angústia que não consegue ser simbolizada, conduzindo o sujeito a recorrer ao corpo como fonte de alívio da angústia.


    Nesse sentido, as mutilações (ou marcas corporais) podem ser compreendidas, então, como balizas identitárias; não apenas como uma metáfora para o sentimento, mas também como uma forma de inscrever os limites na pele, a fim de reorganizar o sujeito.


    Para discutirmos esse tema, contamos com a companhia da psicóloga e psicanalista Msc. Thais Leite.

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    1 hr and 8 mins
  • Perspectivas em Cena - Homoparentalidade e psicanálise: Morte e Vida - Convidado Thiago Lusvardi
    Sep 8 2023

    Na psicanálise, a família é compreendida como o primeiro núcleo estruturante e socializador da criança; entidade fundamental para alicerçar as bases identitárias do indivíduo.


    Assim, o inconsciente do infante se configura na família e em sua complexa e delicada rede de tramas geracionais e inúmeras determinações inconscientes, colocadas não só pelos genitores, mas também pelos pais e avós de cada um destes.


    Como isso, a maternidade e a paternidade não dependem do ato biológico de tornar-se pai ou mãe, mas de ocupar esses lugares e papéis simbólicos para uma criança, colocando-a no lugar de filho. Não fosse dessa forma, as adoções de crianças seriam impossíveis.


    Em casos de família monoparental, onde apenas um dos membros, em geral a mulher, do casal parental está presente, ambas as funções podem estar presentes no mesmo sujeito, ou até mesmo, a função paterna pode estar referenciada a um terceiro, para além da relação do sujeito infante com a mãe.


    Frisa-se que os discursos preconceituosos/de ódio reforçam discursos e práticas violentas. Mesmo entre analistas tais discursos podem ser observados. Nesse sentido, retomando-se Quinet, reforça-se “O psicanalista não pode ser preconceituoso e deixar-se contaminar pela moral, religião ou discurso da ciência que foraclui o sujeito.


    A psicanálise é antirracista, pois admite que o estrangeiro habita o âmago de cada um e o diferente (heteros) é parte de si. Cabe ao analista fazer entrar a consideração pelo gozo do sinthoma, com sua singularidade, no discurso de sua polis. E no espaço público e no privado, trazer a política que sua prática ensina”.

    Thiago é psicólogo com percurso psicanalítico, coordenador de serviço de atenção à famílias em situação de violência e risco social em Campinas, Professor universitário. Mestre pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, e doutorando pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

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    1 hr and 10 mins

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