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  • #28 | A distopia paulistana de Clara Crodcodilo
    Nov 22 2024

    Olá, pessoal! Um podcast mega especial pra vocês hoje! Apenas Clara Crocodilo de @arrigobarnabe.
    Um dos discos mais radicais e ousados da música brasileira: música classica dodecafonica, atonalismo, rock, funk, opera, Gil Gomes, quadrinhos, Tom Waits e distopia paulistana. Um marco da música independente. Em parceria com meu amigo e diretor @newcosta dissecamos essa que é uma das obras mais densas da música brasileira.

    Músicas

    • Acapulco Drive-in
    • Orgasmo Total
    • Diversões Eletrônicas
    • Instante
    • Sabor De Veneno
    • Infortúnio
    • Office Boy
    • Clara Crocodilo

    Assista ao Cruta metragem A estória de Clara Crocodilo de Cristina Santeiro, 1981



    Segue a gente lá no insta: @umpaposobresom

    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
    Edição: Felipe Caldo
    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    45 mins
  • #27 | Um tour musical pelo nordeste com o Bruxo Hermeto Pascoal
    Aug 16 2024

    Olá, pessoal! Este novo episódio fala do grande álbum “Zabumbê-Bum-Á” (1979), do Hermeto Pascoal.

    Disco em que o bruxo albino funde os ritmos nordestinos, as tradições, traços documentais, autobiográficos, ritmos e sons do seu nordeste com o jazz fusion, free jazz e ecos até meio progressivos sem nunca perder a brasilidade, mais especificamente a nordestinidade.

    Um músico de muitas tradições, muito ritmo e muita desconstrução, muito gingado e muito barulho. Esse podcast é uma parceria com o diretor Newman Costa. A parceria não é só de roteiro não, é uma conversa entre dois fãs do Hermeto.

    Vem com a gente nessa brisa muito linda e muito livre pelos ritmos do nordeste!

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    • São Jorge
    • Rede
    • Pimenteira
    • Suíte Paulistana
    • Santo Antônio
    • Santo Antônio (versão completa)
    • Alexandre, Marcelo e Pablo
    • Suite norte, sul, leste, oeste
    • Susto
    • Mestre Mará

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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
    Edição: Felipe Caldo
    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    25 mins
  • #26 | Ryuichi Sakamoto: Um tributo
    May 31 2024

    Olá, pessoal! Este podcast sai com atraso de um ano. Uma homenagem tardia a este que nos deixou um ano e alguns meses atrás e deixou um legado inestimável à música erudita contemporânea, ao synthpop dos anos 80 e a toda a musica eletrônica que veio depois com sua Yellow Magic Orchestra.

    ‌No episódio a gente passeia pela fase dos anos 80; pelos discos só de pianos - mais eruditos, mais minimalistas -; pelas suas últimas obras; por "Merry Christmas, Mr. Lawrence" (filme de Nagisa Oshima para o qual ele compõe a trilha e atua); por suas incursões bossa novísticas. Enfim, um pequeno traçado do grande Sakamoto.

    ‌Se teve alguém que fez “música do mundo”, esse alguém foi Sakamoto. Mas o rótulo é muito caricato e pequeno para o tamanho e a grandeza do artista. Dá o play!

    Músicas

    • Firecracker
    • Technopolis
    • Computer Game
    • Thousand Knives
    • Island of Woods
    • Grasshoppers
    • Das neue Japanische Eletroknische Volksied
    • Plastic Bamboo
    • The End of Asia
    • differencia
    • riot in lagos
    • the end of europe
    • Merry Christmas, Mr Lawrence
    • Merry Christmas, Mr Lawrence (piano)
    • Forbiden Colours
    • Fotografia
    • Amore
    • andata
    • async
    • 20220207

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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
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    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    33 mins
  • #25 | Um Papo com Kiko Dinucci
    Apr 12 2024

    Olá, pessoal, neste episódio número 25 a gente apresenta um formato novo: o podcaster inaugura uma sessão de entrevistas do “Um Papo sobre Som”.
    E começamos com ninguém mesmo que Kiko Dinucci.

    Kiko do Metá Metá, Passo Torto, Bando Afromacarrônico, Kiko de Cortes Curtos, do
    punk, noise e cinema, Kiko do samba, do afro, Kiko artista sensacional. Parceiro de
    Juçara Marçal, Douglas Germano, Ná Ozetti, Tulipa Ruiz, Suzana Salles, Ava Rocha.

    Bora apertar o play na entrevista!

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    • VHS
    • Padê
    • Agenda
    • A música da mulher morta
    • Dadá
    • Padê Onã
    • Papel Sulfite
    • Obá Iná
    • Logun
    • Fear of Pop
    • Febre do Rato

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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
    Edição: Felipe Caldo
    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    42 mins
  • #24 | Gilberto Gil, um astronauta na Terra
    Mar 1 2024

    Olá, pessoal!

    Segue nosso primeiro podcast do ano. É sobre ninguém mais, ninguém menos que Gilberto Gil e seu álbum “Cérebro Eletrônico” (1969).

    Analisamos a relação entre o álbum e seu momento conflituoso. Três faixas foram compostas durante sua primeira prisão, ele e Caetano já sabiam que seus destinos eram a Inglaterra, e nesse meio tempo entre a prisão e o exílio, Gil grava esse que é um dos seus discos mais radicais e vanguardistas, tanto em termos musicais quanto em termos estéticos/poéticos/conceituais.

    Gilberto Gil deixa um pouco de lado a influência dos Beatles do disco de 68 com os Mutantes e cai de cara no Jimi Hendrix. Nesse disco – soma-se a tudo isso – Gil começa sua trajetória de olhar crítico, político sobre a tecnologia, a ciência e suas relações com a vida e a cultura. Nesse álbum está o Gil músico, ministro, brasileiro, antropófago, rockeiro e... astronauta.

    Músicas

    • 17 Léguas e Meia
    • Cérebro Eletrônico
    • Aquele Abraço
    • Volks Volkswagen Blues
    • Fruturível
    • Dois Mil e Um
    • A Voz do Vivo

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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
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    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    37 mins
  • #23 | Gang of Four e o pós-punk cerebral, visceral e disruptivo
    Nov 24 2023

    Olá, pessoal! Neste episódio vamos falar de um disco muito querido do podcaster: Entertainment (1979)!

    ‌Em 1976, formava-se uma das bandas que, em meio ao cenário punk, iriam definir a sonoridade - ou uma das muitas sonoridades - do universo do pós-punk. O Gang of Four lançou seu primeiro álbum, Entertainment, em 79, já dois ou três anos depois das estreias de Sex Pistols, The Clash, Ramones e do Blank Generation de Richard Hell and the Voivoids. Também mais de 5 ou 6 anos depois de New York Dolls e do Glam, alguns anos depois de Horses da Patti Smith e mais de 10 anos depois das bandas do proto-punk, como The Stooges, Velvet Underground e MC5 sacudirem o mundo do #rock e nublarem o mundo colorido dos anos 60.‌

    Mesmo anos depois de tudo isso, junto com Fear of Music (do Talking Heads de David Byrne), Metal Box PiL (de Johnny Rotten, ex-Sex Pistols), ou mesmo Y (do The Pop Group, banda experimental representante inglesa da chamada No Wave), Entertainmen revolucionou o rock e o punk, colocando outros estilos como funk, disco, dub e dance no caldo do punk. Foi um dos discos definidores de uma das muitas sonoridades do pós-punk subsequente.

    Influenciou muitas cenas posteriores, de Red Hot Chilli Peppers a U2, Nirvana, Fugazi a INXX, Franz Ferdinand, Rage Against the Machine. No Brasil, Titãs, Paralamas, Legião ou mesmo bandas do cenário mais underground do pós-punk, como Smack. Muitas bandas bem diferentes em seus estilos manifestaram essa influência.

    O caldo, o creme do podcast está na análise das letras e da poética fina da banda. Fina e punk, sofisticada e punk. Gang of Four mostrou que isso é possível. Suas letras eram politizadas, mas não recheadas de citações a história e invocações à luta como o The Clash, nem cuspindo impropérios contra a monarquia e o status quo, como o Sex Pistols e sua fúria anarquista. O Gang of Four sempre esteve mais interessado em colocar a política sob um verniz menos direto, mas ao mesmo tempo escancarado em uma poética que refletia uma sociedade do espetáculo doente, em que o fetichismo exacerbado da indústria cultural e do entretenimento criavam uma espécie de disfuncionalidade nas relações afetivas, pessoais e amorosas.


    Bora dar o play!


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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
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    26 mins
  • #22 | Billie Holiday, a fruta estranha
    Oct 20 2023

    Na voz de Billie Holiday em 1939, essa icônica canção e poema de três estrofes de Abel Merpool, um professor judeu americano e compositor filiado ao partido comunista, ganhou destaque como uma das maiores bofetadas contra o racismo, a canção modelo que praticamente inspirou boa parte das canções de protesto americanas que vieram depois.

    A primeira versão foi na voz da também cantora de jazz Laura Duncan, mas foi Holiday que de fato a fez virar uma canção símbolo da luta antirracista. A canção se tornou tão significativa que mereceu uma bela biografia do jornalista David Margolick, “Strange Fruit: Billie Holiday e a biografia de uma canção”.

    Os versos descrevem através da dura e bela metáfora “fruto estranho” as práticas de linchamento e assassinato de corpos negros que eram pendurados em árvores. Leonard Feather, crítico importante de jazz, considera a primeira canção de protesto relevante na história da música, "o primeiro clamor não emudecido contra o racismo”.

    Margolick, autor do livro, cita como a música vivia em uma espécie de “quarentena artística”. Não era seguro cantá-la e mesmo nos lugares onde conseguiam executá-la ela podia ser recebida negativamente . Ele fala do contraste entre uma cantora negra que cantava com profundo sentimento uma canção trágica de protesto sobre linchamentos e uma plateia branca que saía para se divertir, dar umas risadas, encher a cara e, no fim, ficava em choque.

    Aperta o play!

    Músicas

    • Strange Fruit (Billie Holliday)
    • Strange Fruit (Nina Simone)
    • Strange Fruit (Mal Waldrom)
    • Strange Fruit (Sidney Bechet)
    • Strange Fruit (Wynthon Marsalis quinte & Richard Galliano)
    • Strange Fruit (Sting e Gill Evans)
    • Strange Fruit (Cocteau Twins)
    • Strange Fruit (Siouxie and the Banshes)

    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
    Edição: Felipe Caldo
    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
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    27 mins
  • #21 | Smokey Robinson e sua tempestade silenciosa
    Sep 15 2023

    Hoje a gente fala aqui de Smokey Robinson, grande cantor, compositor de soul, líder do grupo vocal icônico da Motown Smokey Robinson and the Miracles. Foi vice-presidente da gravadora e lá nos anos 70 vai batizar um gênero de soul romântico e easy listening: A Quiet Storm. A gente fala hoje de quando isso acontece, que foi em 1975, no lançamento do álbum “A Quiet Storm”.

    O Quiet Storm foi um estilo de soul que vai embaralhar no mesmo saco o jazz, smooth jazz, soul, funk, R&B, easy listening e Burt Bacharach nos ingredientes. Ele não só vai fazer isso como vai formar o que vira o easy listening, a música de elevador, ou como queira chamar dos meio dos anos 70 para os anos 80 e pra frente.

    Esse episódio está em um formato de programa de rádio, já que o Quiet Storm foi batizado pelo disco justamente porque dois disc jóqueis (Melvin Lindsay e Jack Schuler) formaram um programa com esse nome pela rádio WHUR.

    O podcaster segue esse formato com uma curadoria própria e sofisticada, que inclui Smokey Robinson (óbvio), Marvin Gaye, Sade, The Commodores, Curtis Mayfield, George Benson, Anita Baker, Luther Vandross, Earth, Wind and Fire, Grover Washington Jr, Wes Montgomery, Bill Withers e por aí vai. A maioria eu toco, alguns eu só cito e outros eu canto (rsrs), não dá pra tocar tudo. Mas esse é o programa com mais aproveitamento de som até aqui. Aliás, se você curtir a trilha, fizemos uma playlist com todas as músicas. Só clicar aqui.

    Aperta o play!

    Músicas

    • The Track of my Tears
    • I'll Try Something New
    • You Really Got a Hold On Me
    • Quiet Storm
    • Baby That's Backatcha
    • The Agony and the Ecstasy
    • Wedding Song
    • A Day In The Life (Wes Montgomery)
    • Never Can´t Say Goodbye (Isaac Hayes)
    • In Love, In Love, In Love
    • Killing me sofly
    • The Sweetest Taboo
    • Sweet

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    Produção: Baioque Conteúdo
    Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
    Direção: Newman Costa
    Edição: Felipe Caldo
    Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
    Arte: CRIO.LAH

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    49 mins