• Conversa com Bruno Barreto

  • Feb 1 2021
  • Length: 27 mins
  • Podcast

Conversa com Bruno Barreto

  • Summary

  • Bruno Villela Barreto Borges , mais conhecido como Bruno Barreto, dirigiu inúmeros filmes de sucesso. Vamos começar pelo filme que lhe rendeu a maior bilheteria do cinema brasileiro, durante 35 anos: Dona Flor e seus dois maridos. O recorde só foi superado por Tropa de elite II. 

    Bruno nasceu 16 de março de 1955. Seus pais são os produtores Lucy e Luiz Carlos Barreto, donos da Produtora ‘LCD Barreto Filmes do Equador’, responsável por importantes filmes brasileiros como “Assalto ao Trem Pagador”, de Roberto Farias (1961), “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos (1963) e “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha, sem contar a maioria dos filmes de Bruno e seu irmão, Fábio Barreto, diretor do também indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro por “O Quatrilho” (1995). Crescendo neste meio cinematográfico, o jovem Bruno decidiu entrar para a carreira de cineasta, filmando desde novo alguns curtas dentre eles “Bahia, à vista”(1967).

    Cinco anos depois, com apenas 17 anos, filmou seu primeiro longa, “Tati, A Garota” (1972), onde dirigiu atores experientes como Dina Sfat, Hugo Carvana e Wilson Grey. Dois anos depois veio o segundo filme, o drama “A estrela sobe”. O próximo trabalho foi “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), filme que dirigiu com apenas 21 anos, tendo como protagonistas, Sonia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça.

    Outra incursão de Bruno na vasta obra de Jorge Amado foi em 1983 com o filme “Gabriela, cravo e canela”, onde imortalizou Sonia Braga, no papel de Gabriela e ainda contou com o ator italiano Marcelo Mastroianni. Ainda no campo das adaptações, outro clássico que Bruno levou aos cinemas foi “O beijo no asfalto” (1981), peça de Nelson Rodrigues.

    Depois de mais duas produções ainda nos anos 1980, “Além da paixão” (de 1985, com Regina Duarte) e “Romance da empregada” (de 1987, com Betty Faria), Bruno Barreto teve nos anos 1990 uma ampla carreira internacional. A começar pela vida pessoal, quando se casou com a atriz americana Amy Irving, indicada pelo filme “Yentl” (1983) ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. Em Hollywood foram: “Assassinato sob Duas Bandeiras” (“A Show Of Force”, 1990), com sua mulher Amy Irving e Andy Garcia; “O coração da justiça” (de “The Heart Of Justice”, 1992), “Atos de amor” (“Carried Away”, 1995) e “Entre o Dever e a Amizade” (“One Tough Cop”, de 1998). Em 2003, filmou “Voando Alto”, protagonizado por Gwyneth Paltrow.

    Também filmou “O que é isso companheiro”, filme indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro, “Bossa Nova” (2000), a comédia “O casamento de Romeu e Julieta” (2003) e adaptação da peça teatral de Juca de Oliveira, “Caixa Dois” (2007).

    Em 2013 dirigiu o drama de época “Floes Raras” que recria o relacionamento amoroso entre a arquiteta e paisagista brasileira Lota de Macedo Soares ( Gloria Pires)  e a poeta americana Elizabeth Bischop , no Rio de Janeiro dos anos 1950 e “Crô o filme” protagonizado por Marcelo Serrado e baseado no mesmo personagem da novela Fina Estampa de Aguinaldo Silva.

    A conversa pode também ser vista com algumas imagens dos filmes comentados, no nosso canal do Youtube sobre cinema com o link aqui: Canal do Ricardo Napoleão no Youtube

    Maiores informações sobre cursos, palestras e produções de Ricardo Napoleão aqui: site do Ricardo Napoleão.

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