• Contagem Regressiva Paris 2024

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Contagem Regressiva Paris 2024

By: RFI Brasil
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  • Foi dada a largada! Faltando alguns meses para o maior evento esportivo do mundo na capital francesa, a RFI Brasil convida você a embarcar numa contagem regressiva dos preparativos de Paris-2024. Todas as semanas, a redação brasileira apresenta um novo episódio com as últimas notícias, o acompanhamento dos trabalhos do Comitê Organizador e a preparação dos atletas, tudo para você começar a aquecer a torcida. Comece a viver o clima dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que vão transformar Paris entre os dias 26 de julho e 11 de agosto e entre 28 de agosto e 11 de setembro de 2024.

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  • "Um desafio de vida", diz a coreógrafa das cerimônias dos Jogos Olímpicos de Paris 2024
    Jul 22 2024

    A RFI foi ao encontro da coreógrafa das cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris 2024. Em um galpão de Saint-Denis, subúrbio ao norte de Paris onde fica a Vila Olímpica, ela ensaiava com 50 bailarinos. A francesa Maud Le Pladec mantém segredo sobre o seu trabalho, e pouco se sabe sobre o espetáculo a ser apresentado na noite de abertura, em 26 de julho, e que contará com milhares de participantes.

    Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

    A coreógrafa fala do desafio, quase uma ousadia, segundo ela, de criar um show original e único. Paris 2024 oferecerá uma cerimônia de abertura que poderá ficar entre os momentos mais memoráveis da história Olímpica.

    "Estamos preparando um espetáculo vivo, em que teremos o protocolo, o show, as delegações que vão se misturar neste grande teatro único, já que pela primeira vez na história das cerimônias de abertura não será em um estádio, mas no coração da cidade", diz a coreógrafa. "Então, é absolutamente mágico para mim. Um verdadeiro desafio de vida", completa Le Pladec.

    Paris está inovando ao trazer o esporte para os cartões-postais da cidade e o mesmo acontecerá com a cerimônia de abertura, que será realizada ao longo de sua principal artéria: o rio Sena. O desfile dos atletas será em barcos, onde irão a bordo as delegações dos diferentes países, num total de 10 mil esportistas.

    Essas 94 embarcações já fizeram um teste no rio Sena. Elas cruzarão o centro de Paris de leste a oeste e serão equipadas com câmeras para permitir ao público acompanhar tudo pela televisão. O desfile terminará o seu percurso de 6 quilômetros no Trocadéro, em frente à Torre Eiffel, onde acontecerão os demais elementos do protocolo Olímpico e os últimos shows.

    A bailarina que até agora dirigia o Centro Coreográfico Nacional de Orléans, no centro da França, uniu forças com outras personalidades do mundo da dança para planejar o espetáculo. Aos 48 anos, Maud Le Pladec fala da sincronia entre dança e esporte.

    "Usamos o nosso corpo como um meio de emancipação, de determinação e eu acho que este é um valor que compartilhamos entre o esporte e a dança", compara.

    A expectativa é grande, também, entre os dançarinos. "Somo apenas 50 aqui neste ensaio, mas sei que teremos muito mais dançarinos. Então, não sabemos ainda como vai ser quando estivermos todos juntos. Além disso, vamos dançar no verão, sob o sol e com forte calor, então precisamos de muita preparação para isso", diz um dos membros do corpo de baile.

    Formação em jazz e dança contemporânea

    Maud Le Pladec começou a carreira como dançarina em Montpellier, no sul da França, antes de passar para o lado criativo, no início de 2010.

    Ela foi indicada para os Jogos Olímpicos pelo diretor artístico das cerimônias, Thomas Jolly, com quem já trabalhou em 2016, na Ópera Nacional de Paris.

    Ao justificar a escolha da ex-bailarina, com formação em jazz e dança contemporânea, Jolly destacou que Maud explora todas as culturas através de suas criações e visão artística. Um pré-requisito essencial para uma festa de 173 nações.

    "O que eu gosto no trabalho da Maud é que tudo é bem marcado, ao mesmo tempo orgânico, assertivo. Eu digo sempre que Maud é telúrica, quer dizer que a sua energia vem da terra. Alguma coisa que vem do solo e que se transmite para nós", diz Jolly em entrevista à RFI.

    Um sentimento que deverá ser compartilhado com centenas de milhões de espectadores em todo o mundo e 320 mil pessoas nos cais do rio que corta Paris.

    Além disso, em uma edição que verá o break dancing entrar no programa olímpico, a coreógrafa quer destacar “todos os estilos”.

    Mas por mais que ela acumule grande experiência, o desafio dos Jogos Olímpicos será em uma escala completamente diferente do que ela viveu até agora: Maud Le Pladec terá 3.000 dançarinos sob seu comando.

    E se teremos que esperar até o grande dia para ver a coreografia, já se sabe que a música terá lugar de destaque no espectáculo, já que a francesa da Bretanha fez do som um ponto central do seu trabalho, e um objeto de pesquisa.

    O que ela deseja é “transmitir o máximo de emoções possível, e chegar ao maior número de pessoas”. Que melhor maneira de fazer isso do que um dos maiores palcos do mundo?

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  • Vila Olímpica está pronta para receber atletas dos Jogos Paris 2024
    Jul 15 2024
    Os lençóis já foram estendidos, as toalhas estão à disposição. Tudo pronto na Vila Olímpica para receber os atletas e paratletas de mais de 200 nações que participam dos Jogos de Paris 2024, a partir da quinta-feira (18). Para 80% deles, os alojamentos estão a menos de 10 quilômetros do local de competição. Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisLocalizada numa área de 55 hectares, no departamento de Seine Saint-Denis, ao norte de Paris, a vila dos atletas já foi inspecionada pelas forças de segurança e aguarda os seus hóspedes. “Os atletas chegam à partir de 18 de julho, primeiramente os atletas olímpicos e depois os paralímpicos. Serão 14.250 residentes: 10 mil atletas e acompanhantes e, nos Paralímpicos, serão 9 mil residentes: 4.500 atletas e os seus acompanhantes”, explica Augustin Tran Van Chau, vice-diretor da vila.“Nesta praça internacional arborizada teremos um telão. Ela é decorada como as praças de Paris", destaca. "Este é o local onde os atletas que não poderão ir à cerimônia de abertura se reunirão para celebrar, à sua maneira, o começo dos Jogos. Como os atletas que competem dia 27 [de julho] e precisam estar em forma e que não poderão ir à cerimônia de abertura”, acrescenta o vice-diretor. Supermercado, butique, correios, caixa eletrônico, uma dezena de lavanderias, quadras e ginásios para treinos, sala de meditação. Tudo foi pensado para que os esportistas aproveitem ao máximo a experiência. “Essa vila Olímpica e Paralímpica foi concebida para ser um bairro da cidade, antes mesmo de ser pensada para receber os atletas. Por isso, tem todos os serviços, o que nos permitiu diminuir o número de espaços temporários e reduzir a pegada de carbono", destaca Laurent Michaud, diretor da Vila Olímpica. "O nosso trabalho é garantir que tudo flua bem, desde a chegada deles até a partida”, completa. Momentos que os atletas jamais irão esquecer, acredita o ex-canoísta Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris 2024. “Para nós é um lugar extremamente importante, muito particular e que faz a especificidade dos Jogos, já que todos os atletas que vão participar se lembrarão para sempre dessa vida dentro da Vila Olímpica, o que é algo atípico", diz o francês."Todos nós que já fomos atletas sabemos que é um momento especial, que compartilhamos com esportistas de outros países, temos o mesmo quarto, a mesma cama, o mesmo restaurante e todos os demais serviços que são oferecidos aos atletas. Nós estamos muito satisfeitos do resultado da Vila Olímpica que é obra de um trabalho coletivo”, comemora Estanguet. Estrutura esportiva completaAs salas de ginástica e musculação ficaram a cargo de uma empresa italiana. “No total, instalamos 5 mil aparelhos durante todos os Jogos Paris 2024, aqui na vila dos atletas são 1800", explica Guillaume Renault, responsável por oferecer os equipamentos. "Os atletas não treinam todos ao mesmo tempo, e temos uma grande academia de 3 mil metros quadrados e em comparação com o que vimos em Jogos Olímpicos precedentes, em todo o mundo, é uma das maiores e mais bonitas salas de ginástica que eu já vi”, compara. A academia funciona em um antigo prédio industrial, que servia para fornecer eletricidade ao metrô parisiense no começo do século passado. Agora, o local abriga também um salão de cabeleireiro, manicure e concierge. Stéphanie Dartevelle é responsável pelo centro de residentes, que ficou a cargo do grupo hoteleiro Accord. “Este é um centro para os residentes, teremos dez ao todo na Vila Olímpica, três deles ficam abertos 24 horas e sete das 7h às 23h. E é um lugar em que todos os atletas podem ter informações", ela explica."É também um lugar de repouso, de convívio, há lugar para descansar, relaxar, tem televisão, futebol de mesa (totó) e eles podem trabalhar, se tiverem necessidade, durante os Jogos”, acrescenta. Na vila dos atletas só não tem bebida alcoólica. No entanto, o maior restaurante temporário do mundo estará de portas abertas com comida francesa, asiática, africana, caribenha, entre outras cozinhas do mundo. Serão 50 pratos por dia a disposição dos diferentes gostos, mas nada de fritura, para manter a forma. Já os deslocamentos foram pensados de maneira a poupar os atletas de grandes caminhadas antes das provas. “Para os atletas, durante os Jogos Olímpicos, haverá vans que farão todo o entorno da vila a cada dois minutos, então teremos cerca de 60 veículos na vila dos atletas, e mais 190 nos outros locais de competição", diz Cédric Borremans, representante da Toyota, empresa que desenvolveu um tipo de veículo especialmente para os Jogos Paris 2024."Para os Paralímpicos, é a mesma van, mas com cores diferentes e mais contraste: amarelo, branco e preto para facilitar quem tem visibilidade reduzida. Ela tem uma altura apropriada para que pessoas com próteses possam entrar ...
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  • A poucos dias dos Jogos Olímpicos, transportes ainda preocupam moradores e visitantes
    Jul 1 2024
    Faltando poucos dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em 26 de julho, o transporte ainda é uma das preocupações para organizadores e visitantes. De tudo o que havia sido prometido na candidatura de Paris para sediar o evento, a extensão da linha 14 do metrô é a única infraestrutura de transporte entregue a tempo. Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisApós oito anos de obras, o presidente Emmanuel Macron inaugurou, no dia 24 de junho, a extensão do metrô que agora liga o sul e o norte de Paris em tempo recorde. A nova linha 14 cruzará a cidade por 28 km, sendo a mais longa da rede metropolitana de Paris. Ela é considerada a “espinha dorsal” dos transportes para os Jogos Olímpicos, pois servirá a Vila dos Atletas de Saint-Denis, o Stade de France e o Centro Aquático Olímpico. Durante as competições, são esperados cerca de 700 mil passageiros por dia. "Eu tenho imensa honra, em nome de todos, de declarar aberta a estação Saint-Denis-Pleyel", declarou o presidente Emmanuel Macron. “São mais de 15 anos de concepção desse trabalho, que se apoia sobre décadas de estudos e comprometimento de diferentes níveis de governo, empresas públicas e privadas, que nos permitem, hoje, fazer esta inauguração. Obrigada a todos por esse engajamento coletivo. É isso que a República sabe fazer, ao reunir todas as forças da nação, mudar vidas de maneira muito concreta", acrescentou o líder francês. Conexão rápida com aeroporto de OrlyCom um custo de € 3,5 bilhões, (R$ 21 bilhões, na cotação do dia) esta linha automática deverá se tornar a mais movimentada de Paris, até meados de 2025, com um milhão de passageiros por dia. Além dos 260 mil moradores dos subúrbios ao sul da capital, a obra vai beneficiar os turistas que desembarcam no aeroporto de Orly e que poderão viajar até a estação Châtelet, no coração de Paris, em apenas 25 minutos, pagando € 11,50 (quase R$ 70). Para quem tem o passe de transporte mensal metropolitano (Navigo), o custo do trajeto já está incluído. Até hoje, o acesso ao aeroporto de Orly exigia um trecho pago à parte (ORLYVAL), entre o terminal aeroportuário e a estação Antony do trem metropolitano RER B. O tempo de viagem até Châtelet, usando esta opção de transporte, é de 45 minutos. Outras alternativas são ônibus ou carro. Em entrevista à RFI, Jean-François Monteils, presidente do conselho de administração da Société des Grands Projets (Sociedade de Projetos de Grande Porte), comemora o cumprimento desta etapa, com o fim das obras da linha 14. Mas Monteils lembra que é só o início do 'Grand Paris Express', projeto que prevê a criação das linhas 16 e 17. O Charles de Gaulle Express, ligação entre o aeroporto de Roissy e Paris, sem escalas, em 20 minutos, também ficará para 2027. “É uma conclusão, mas também um começo, já que esta é a primeira estação que inauguramos e entregamos ao público, a primeira de uma imensa rede que é o Paris Express”, detalha. “Assim como nas 68 novas estações que virão, nós teremos obras de arte que poderão ser admiradas pelos viajantes. Muitas histórias vão acontecer aqui e para nós, é uma grande emoção”, estima Monteils. A nova estação Saint-Denis-Pleyel conta com uma obra monumental de mais de 11 mil azulejos do artista português Vhils, intitulada 'Estratos urbanos'. "Paris sempre foi um centro importante para a arte e já faz 15 anos que sou convidado para projetos aqui. Esta relação com a França é muito importante para mim”, enfatizou o artista à RFI. Olimpíadas sem carro e com transporte mais caroParis 2024 é a primeira Olimpíada na história a proibir o acesso de carro aos locais de competição. Mas enquanto as autoridades incentivam o transporte público, os usuários já se deparam com uma rede que está frequentemente saturada e sujeita a incidentes. A expectativa é que o metrô e o RER sejam postos à prova durante os Jogos Olímpicos. Para garantir a circulação de milhões de espectadores esperados, haverá um aumento de 15% na frequência dos metrôs. Porém, a estimativa é que 140 estações, das quase 450 de Paris e seus subúrbios, ficarão sobrecarregadas durante a quinzena olímpica. Além do forte movimento, os turistas vão pagar mais caro pelo transporte, já que a tarifa do metrô quase duplicará durante os meses de julho e agosto. O bilhete unitário, que custa atualmente € 2,10 (R$ 12,60 ), passará a custar € 4 (R$ 24) e o pacote de 10 passes passará de € 16,90 a € 32 (de R$100 para cerca de R$ 192), conforme a Île-de-France Mobilités (IDFM), empresa responsável pelos transportes na região parisiense.Já os pacotes mensais e anuais, destinados aos moradores da cidade, “não serão afetados por estes aumentos”.Além da rede de metrôs e as linhas de ônibus de Paris, os organizadores dos Jogos Olímpicos esperam contar ainda com 3 mil ...
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