Quase um ano de mestrado, às vésperas de qualificar a dissertação. Tava na hora de abrir o bico.

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Coisa rara é vôo solo neste podcast. Mas o momento é propício! Quanto mais este host estuda, mais dúvidas têm, e isso só pode ser bom sinal. Neste episódio, um pouquinho do que me mobilizou a buscar o estudo acadêmico, um tanto sobre a maneira como o curso está verdadeiramente ampliando (arregaçando, eu diria) minha percepção do mundo e muito sobre o abismo de dúvidas que se abre sob meus pés sonantes. Improvisação em #tapdance, como sempre, é o mote. Mas, como disse uma professora de minha entrevista da seleção "se você tem tanta certeza, pra que pesquisar?" A profe foi cirúrgica: das poucas certezas que eu carregava restam migalhas, e eu sou muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecer minhas limitações neste processo.

Improvisação! Tap Dance! Muita leitura! E, porque o caminho do Tap é esse, incontornavelmente, necessariamente, urgentemente: racialidade. Identidade! Busca de si, busca de ação ética e autoexpressão legítima como artista no mundo. Busca de conhecimento, inserção na luta contra aquilo que, em sendo opressão, está dado como certo pelo senso comum, mas não é mais do que invenção sórdida a ser desmantelada. A tudo isto as chapinhas me encaminharam, e a tudo isso o curso me convida. Que privilégio (atenção a esta palavra) cursar uma universidade pública, gratuita e de qualidade!

Tap Dance, você não me um segundo de paz.

Que bom.

#KofiSocialChallenge.

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Mitra Diocesana de Nova Iguaçu (confira a campanha neste link)

Que conversa espetacular com as colegas de estrada Anielle Lemos e Rebeca Pereira! A partir de suas trajetórias como profissionais da dança conectadas à formação em projetos sociais, elas nos trazem uma aula sobre arte, pertencimento, justiça social, raça, e tantas outras coisas que nós, tap dancers brasileiros, precisamos compreender. E não é pra menos que as convidei pra essa master class. Saca os currículos:

Rebeca Pereira é #tapdancer , professora e coreógrafa de sapateado, nascida e criada em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. É formada pela Academia de Dança Tereza Petsold, onde ministra aulas regulares de #sapateado, assim como no Centro Coreográfico Cintia Jocas, ambos localizados na Baixada Fluminense. Também possui DRT tirado pelo SPDRJ, sendo assim artista bailarina profissional desde 2018. Idealizadora e diretora do grupo de tap dance Based in BXD @basedinbxd . Tem com um dos principais objetivos, levando em consideração o mercado de trabalho brasileiro atual para sapateadores, usar das redes sociais para, não só para democratizar o acesso à arte de sapatear, mas criar novas narrativas e oportunidades de trabalho a partir de criações audiovisuais. Desde o início do grupo foram lançados 2 vídeos: Pisando Fofo em julho de 2022 e Treinamento do Bumbum em janeiro de 2023 que somam mas de 70.000 visualizações atualmente.

Anielle é Doutora em Artes cênicas pela UFRGS, licenciada e mestre em Educação Física pela UFPEL.
Produtora cultural, professora, bailarina, coreógrafa, diretora coreográfica e performer.
Membro do grupo de pesquisa Práticas Corporais artísticas do bailarino-criador em dança contemporânea: Estudos de caso no contexto brasileiro. (@ppgac_ufrgs )
Pesquisadora nas áreas da Ciências do Movimento e Artes Cênicas com ênfase nas relações étnico raciais e interseccionalidade na dança profissional. Pesquisadora associada na Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas (ABRACE) e Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).
Anielle vem oxigenar nosso #tapdance com seus saberes vindos de outras praias... distantes? Creio que não.

Ah! Sobre o curso da colega Ana Gori, mencionado neste episódio: informações neste link.

E por enquanto é só! Comente. Questione. Inquiete-se. Transforme-se. E não deixe de bater os pés. Jamais. -----

ERRATA: O grupo de pesquisa em que este podcaster narra ter conhecido Anielle se chama, corretamente, Grupo Interseccional de Pesquisas em Negritude, Gênero e Artes. Conheça o grupo neste link!

Tradução de material sobre tap dance para o português? Temos!

Este episódio traz o conhecimento dos mestríssimos Eddie Brown, Honi Coles, Jimmy Slyde, Steve Condos e Gregory Hines a respeito do tema da improvisação em Tap Dance. Trata-se da tradução de um artigo lançado na revista da International Tap Association no ano de 1997, que por sua vez é a transcrição de uma mesa redonda sobre este tema que aconteceu no Colorado Dance Festival em 1986 - um dos primeiros festivais de Tap Dance do mundo.

Uma senhora aula de prática, de filosofia, de ética, de afeto, de arte, de conversação rítmica, enfim, de tudo que concerne a abissal e africaníssima arte do Tap Dance.

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Se você quiser ter acesso ao artigo original ou à tradução feita por este que vos fala, não hesite! Entre em contato que eu envio.

Deixo aqui o meu super agradecimento a Adam Price e ao perfil Relative Rhythms por terem trazido este e tantos outros artigos interessantes ao meu conhecimento! Falando nisso: siga estes perfis, que são super interessantes, e conheça o trabalho de música instrumental do Adam. É muito lindo!

Finalizo colocando aqui alguns vídeos tão somente para dar rosto às palavras que você acaba de ouvir. Nestes links, vídeos de Jimmy Slyde, Gregory Hines, Eddie Brown, Honi Coles e Steve Condos.

Abração e feliz 2024!