
Medidas de Trump geram inquietude entre apoiadores e setor econômico nos Estados Unidos
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O presidente americano, Donald Trump, vem se destacando neste segundo mandato por medidas polêmicas, como a das tarifas alfandegárias e à caça aos imigrantes ilegais. Mas não sem alguma resistência, como mostram reportagens de revistas semanais francesas.
A Nouvel Obs foi até Kennett, cidadezinha do cinturão da bíblica em Missouri, com dez mil habitantes, que apoiou o bilionário republicano com 80% dos votos na última eleição presidencial.
Em 30 de abril, uma notícia abalou Kennett: a prisão de Carol, garçonete e faxineira, sempre presente em atividades ligadas à escola e à igreja. Nascida em Hong Kong, Ming Li Hui, seu nome verdadeiro, ela chegou aos Estados Unidos há 20 anos como turista. Casou-se com um mexicano e teve 3 filhos. Renovava seu visto de permanência regularmente. Mas não podia trabalhar e foi pega numa batida da polícia.
“Não votamos para isso”, diz um habitante de Kennett.
A mobilização da cidade chegou a ser notícia no New York Times. Habitantes de Kennett fizeram vaquinhas e protestos para ajudá-la. Finalmente, Carol foi solta, beneficiada por uma proteção temporária a cidadãos de Hong Kong.
A revista francesa diz que a moral da história é curiosa, pois, apesar de os habitantes de Kennett terem defendido Carol, eles ainda apoiam Trump. O que culpam é a má execução da lei.
Comércio interno tensoA revista L’Express vai para o lado econômico das medidas Trump. Os economistas já previam e os consumidores temiam que as tarifas alfandegárias do bilionário iriam chegar às prateleiras dos supermercados.
No momento em que começam as encomendas para o final do ano, a situação é tensa. O setor varejista faz pressão em Washington. “O segmento está encurralado”, resumiu um consultor econômico à L’Express.
A rede Walmart afirma que dois terços dos produtos vendidos em suas lojas são fabricados ou montados nos EUA. Ainda assim, a China, Vietnã e México, países sujeitos às novas taxas, estão entre seus principais fornecedores.
Alguns comerciantes fizeram estoques, mas o dilema continua. Por enquanto, o impacto das tarifas ainda está contido, mas o braço de ferro continua. Especialistas dizem que os efeitos só serão sentidos no quarto trimestre.